Pessoas com autismo são definidas principalmente por interesse restrito, prejuízo nas interações sociais e na comunicação; e comportamento estereotipado. Ainda, os indivíduos com TEA, apresentam outras características associadas, incluindo ansiedade, disfunção cognitiva e irritabilidade que é expressa por explosões de fúria e agressão vocal ou motora. Atualmente, a irritabilidade recebeu considerável atenção, pois leva à autolesão e dificulta a adaptação de pacientes autistas tanto em casa quanto em ambientes terapêuticos. Porém, não existe um tratamento farmacológico ideal e exclusivo para a irritabilidade em pacientes com TEA.
O sulforafano, composto encontrado em vegetais crucíferos como brócolis, couve flor e couve de bruxelas, é um fitoquímico antioxidante e anti-inflamatório indireto. Potencializa a atividade de enzimas citoprotetoras e apresenta um papel importante na desintoxicação e eliminação de radicais livres por muitos mecanismos. Para que haja a sua conversão em sulforafano, é necessária a ação da enzima mirosinase, que é ativada quando o vegetal é cortado, ralado, batido ou mastigado. Algumas bactérias no intestino também conseguem fazer essa conversão. Apresenta baixa toxicidade, que é o principal mérito deste suplemento.
O sulforafano demonstrou reduzir muitas das mesmas anormalidades moleculares subjacentes associadas ao autismo, como redução da capacidade antioxidante, disfunção mitocondrial, neuroinflamação e aumento da peroxidação lipídica.
Algumas pesquisas clínicas investigaram os efeitos do sulforafano em pessoas com TEA e constataram melhora nos seguintes aspectos: Comportamental; Irritabilidade; Hiperatividade; Comunicação; Interação social.
Muitos suplementos, feitos de extratos de brócolis podem ser achados no mercado. Para serem efetivos eles necessitam ser manipulados com extratos padronizados com no mínimo sulforano 1% e mirosinase 0,5%.
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